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A direção deliberou promover uma campanha de angariação de associados nas seguintes condições:

  1. A campanha inicia-se a 1 de janeiro e termina a 31 de dezembro de cada ano, renovando-se automaticamente até informação em contrário;

  2. Os associados proponentes devem ter a quotização de cada ano paga à data em que propuserem o primeiro novo associado do respetivo ano;

  3. No âmbito e para os efeitos desta campanha os associados proponentes, por cada novo associado efetivamente inscrito anualmente, têm um desconto de 25% do valor da quotização do ano seguinte ao da inscrição dos novos associados, com o limite de 100%.


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Autor Tópico: ACREDITE SE QUISER - O "booster"  (Lida 42077 vezes)
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Jmgcsantos
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Sócio nº 3025


« Responder #12 em: 19 Nov 2019, 12:21 »

Bom dia.
Sou novo no forum, e tb no autocaravanismo, estou a comprar a 1ª autocaravana.
Por isso peço desculpa por "reactivar" este tema, mas deparei-me agora com o assunto, que era completamente desconhecido para mim.
Achei esta solução muito interessante para mim.
No entanto ao pesquisar equipamentos deparei-me com 2 tipos de aparelhos diferentes, um conversor dcdc 1212, com uma função b2b, (https://www.votronic.de/index.php/de/produkte2/gleichspannungs-wandler/standard-ausfuehrung/dcdc-1212-20), e um conversor de carga vcc 1212, (https://www.votronic.de/index.php/de/produkte2/baureihe-vcc/standard-ausfuehrung/vcc-1212-30-neu#beschreibung).
Qual acham que se adapta melhor ao modelo de "booster"?
Obrigado pela ajuda.
Saudações caravanistas
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Arnaldo
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: ago, 2019

Sócio nº 1346


« Responder #11 em: 14 Ago 2019, 10:55 »

Bom dia companheiro "viajante"!
Se possível gostaria de entrar em contacto, para mais informações sobre o "booster".
Cumprimentos.
Arnaldo Moutinho
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Sócio Nº 798


« Responder #10 em: 25 Mai 2015, 17:59 »

Companheiro João Ferraz,

Mandei-lhe uma mensagem privada.

Este trabalho obriga a um pequeno projeto e tem obrigatoriamente que ser executado por um competente eletricista de automóveis, que hoje em dia não abundam, muito menos em empresas de autocaravanas. No entanto ainda existem.

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Joaoferraz
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: fev, 2015

Sócio Nr.2341


« Responder #9 em: 25 Mai 2015, 12:50 »

Olá,

Sendo insuficientemente dotado para montar um equipamento destes sozinho gostaria de saber se é possivel encomendar a montagen a alguma oficina que recomendem?

Obrigado
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Sócio Nº 798


« Responder #8 em: 19 Abr 2014, 00:19 »

INSTALAÇÃO DE BOOSTER EM AUTOCARAVANA
EQUIPADA COM QUADRO DE COMANDO E DISTRIBUIÇÃO
CBE-DS300

 
Passando da teoria à prática, complementei o painel solar de 100W que tenho no tejadilho da autocaravana, com um carregador de baterias DC/DC de 25 A.

Este carregador de baterias, habitual e incorretamente designado por booster, foi integrado num ambiente elétrico do fabricante CBE que equipa, entre outras marcas de autocaravanas, a AIE, Benimar, Carthago, Challenger, Chausson, Concord, Elnagh, Eura Mobil, Explorer, Hobby, knaus, Koning, La Strada, Miriad, Niesman+Bischoff, Rapido, Weinsberg, Wingamm, Winnebago.

O booster de carga de baterias, assim como o painel solar, são equipamentos que cativam a nossa atenção por não terem mais custos do que os que advém da sua instalação: - Nem o painel solar tem que pagar o sol que recebe, nem o booster provoca aumento do consumo de combustível da autocaravana.
 
Não confundir um booster de carga de baterias com um booster de motor de arranque, pois são equipamentos muito distintos e para finalidades diferentes.

A instalação deste equipamento visa, no meu caso, melhorar a autonomia de energia elétrica nos dias cinzentos de inverno, altura em que os painéis solares de pouco ou nada servem e em que as exigências de energia aumentam substancialmente, principalmente, como é o meu caso, com uma chauffage a gasóleo que é grande consumidora de energia elétrica.

Para poder fazer face às exigências do consumo noturno sem grandes restrições, é imprescindível que, quando terminada uma etapa diária, mesmo que curta, as baterias auxiliares estejam carregadas a 100%. O alternador carrega a bateria de arranque rapidamente e na totalidade mas, por mais longa que tenha sido a etapa, o máximo que se consegue para as baterias auxiliares é uma carga da ordem de 70 a 80%. A carga completa só se consegue com um carregador DC/DC, vulgarmente designado por booster, que indo buscar a energia ao alternador, eleva a voltagem para os valores adequados à carga de baterias de descarga lenta e com essa adequação carrega as baterias auxiliares a 100%, com a curva de carga IUoU preconizada pelos fabricantes de baterias, num tempo relativamente curto.

 O fabricante do booster Votronic, recomenda que se retire o relé separador de baterias e que em seu lugar seja colocado eletricamente o booster. Alternativamente propõe, caso não seja possível retirar o relé, intercalar o booster entre o relé e as baterias auxiliares.

Qualquer uma destas duas soluções aniquila a possibilidade de:

a)- Carregar a bateria de arranque a partir do carregador de 220V ou a partir do painel solar.

b)- Poder extrair a máxima corrente do alternador para que, através de um conversor 220V, possa alimentar equipamentos de grande consumo, embora de curta duração, tais como micro-ondas, máquina de café espresso, etc.

 Estes equipamentos, que consomem na ordem dos 100 A, também podem ser alimentados através do booster mas, como este limita a corrente a 25 A, as baterias auxiliares terão que fornecer os restantes 75 A em falta, o que representa um esforço muito pouco saudável para as baterias. Através do relé separador de baterias o limite de corrente do alternador é a sua própria capacidade, pelo que este fornecerá a parte de leão, sendo ínfima a parte das baterias
.
Queremos o booster para carregar bem e rapidamente as baterias auxiliares e não queremos o booster quando precisamos do contributo do alternador para alimentar o micro-ondas, ou a máquina de café, ou ainda quando queremos carregar a bateria de arranque a partir do alternador de 220V ou a partir do Painel Solar.

Para dar cabal resposta a estas exigências, não implementei nenhuma das sugestões apresentadas pela Votronic e optei por manter inalterado o circuito do relé separador de baterias e por conceber uma pequena caixa de comando cujas funcionalidades são:

1)- Sempre que o motor é posto em funcionamento é acionado automaticamente o relé separador de baterias, que põe em paralelo o conjunto alternador + bateria de arranque com as baterias auxiliares.

2)- Estando o motor em funcionamento, as baterias auxiliares podem ser carregadas via booster premindo o botão ON na caixa de comando. Atraca então o relé auxiliar (RL)que desvia o sinal D+ do relé separador de baterias para o booster, através dos contactos (RLa).
 
3)- Ao ser premido o botão OFF, a carga de baterias auxiliares via booster é de imediato desativada e a carga passa a ser feita novamente via circuito de origem, ou seja, pelo relé separador de baterias.
 
Em resumo: -Por defeito, a carga das baterias auxiliares pelo alternador, é feita automaticamente via circuito relé separador de baterias e só é feita pelo booster mediante comando manual. A ordem de funcionamento do booster é desfeita automaticamente sempre que o motor é parado ou manualmente quando o botão OFF é premido. O booster e o relé de separação de baterias funcionam sempre em alternância e nunca em simultâneo.

Os primeiros testes, muito sumários, corresponderam a todas as expectativas e as primeiras medições feitas com o motor ao relanti, deram um valor de amperagem de carga das baterias auxiliares de 3,5 A via relé separador de baterias e de 16 A alguns segundos depois de ser ter pressionado o botão ON na caixa de comando. É animador.

Seguem-se os testes de endurance no decorrer do próximo passeio do CPA ao Minho Litoral.

Apresento abaixo o esquema de princípio, foto de montagem em curso, foto de montagem terminada e uma foto da caixa de comando ainda inacabada.



ESQUEMA DE PRINCÍPIO



MONTAGEM EM CURSO




MONTAGEM TERMINADA




CAIXA DE COMANDO (inacabada)




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« Responder #7 em: 30 Jan 2014, 00:28 »

Viva,
Obrigado pela ideia, que é interessante, mas já me decidi por montar painel na AC. O armazém tem luminosidade suficiente e assim tiro também proveito quando a utilizo.

Saudações,
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« Responder #6 em: 28 Jan 2014, 14:38 »

Caríssimo,
Haverá alguma possibilidade de solicitar ao proprietário do armazém onde guarda a autocaravana de ter acesso a telhado para colocar um pequeno painel? Sabemos que mesmo que isso seja possível pode não ser practico no entanto aconteceu o mesmo com a nossa empresa e conseguimos ter autorização do senhorio para o fazer com algum sucesso.
Saudações cordiais
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« Responder #5 em: 06 Jan 2014, 20:18 »

Caro Viajante,

Agradeço a atenção e os conselhos, mas apesar dos méritos dos corta corrente, não é a solução para mim.
Eu necessito de ter sempre corrente para manter ligado o sistema Cartrack, que me dá muita segurança.
Como disse, no mínimo de 15 em 15 dias, saio com ela e normalmente não tenho problema. Digamos que desta vez estiquei
demais a corda ao ficar 20 dias com ela parada.
Vou ponderar e investigar mais na tentativa de encontrar algo novo ou então o tal "arrancador" para "aquelas ocasiões".
Um abraço,

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« Responder #4 em: 06 Jan 2014, 12:50 »

Bom dia companheiro Viegas,

Lamento dizer-lhe que o local onde guarda a autocaravana não tem as condições de luz natural que permitam a carga das baterias com painéis solares.

Quando a autocaravana fica guardada no armazém, a bateria de arranque, assim como a bateria da célula, sofrem uma auto-descarga que é mais intensa quando as baterias se aproximam do fim de vida. A par disso, há sempre um consumo resultante de equipamentos que permanecem ligados ou em" standby" tais como alarme, auto-radio ou a central eletrónica da própria viatura.

Partindo do pressuposto que a sua bateria não está em fim de vida, a maneira mais eficaz de resolver o problema da descarga devido ao consumo permanente é instalar um corta corrente. Se o fizer, as baterias vão continuar a descarregar por auto descarga, mas muito mais lentamente. Tenha também em conta de que no inverno a auto descarga das baterias é substancialmente maior do que no tempo quente.
 
O corta corrente é a solução que eu próprio adotei em todas as autocaravanas que tive e na que tenho presentemente, quer para a bateria da célula, quer para a bateria de arranque. Quando arrumo a autocaravana desligo tudo, absolutamente tudo, pois também já fui confrontado com esse problema.

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« Responder #3 em: 06 Jan 2014, 01:41 »

Caro Viajante,

O problema é que guardo a AC a 10 Km de casa num armazém.
Pelo menos de 15 em 15 dias, saio com ela. Já estou reformado e há que aproveitar!!!!!!
Acontece que em Dezembro, ficou sem sair 20 dias e quando lá cheguei estava a 11,5 V e já não virou.
Será que conseguia resolver o problema com um ou dois painéis solares? O armazém tem um pé direito alto e boa
luz natural através de telha translucida.
Não sei se serão as condições ideais, que acham?

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« Responder #2 em: 05 Jan 2014, 13:00 »

Companheiro Viegas,

Há muitos dispositivos eletrónicos denominados booster.
O booster a que me referi anteriormente não é o booster destinado a auxiliar a bateria de arranque.
Na minha opinião, o uso do booster de arranque só deve ser usado como último recurso e não por sistema. É conveniente manter as baterias sempre carregadas, seja a partir da rede elétrica ou com painéis solares ou ainda pondo periodicamente o motor a trabalhar.

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« Responder #1 em: 05 Jan 2014, 02:23 »

Viva,
Estou a ponderar a compra de um "booster" de arranque de bateria, como solução para poder por a AC a funcionar.
Gostaria de saber opiniões sobre este assunto.
1º - Se existe melhor solução para quando vamos pegar na AC e a bateria não tem carga suficiente para a por a trabalhar.
2º - Se o "booster" é a melhor solução, alguém pode ajudar com a sua experiência e indicar qual a melhor aquisição para por a funcionar uma bateria de 95A (julgo que é esse o valor) ?

Saudações,
Victor Viegas
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« em: 20 Nov 2011, 14:27 »



ACREDITE E SE QUISER – “O booster”

Para os autocaravanistas que habitualmente ficam vários dias imobilizados fora dos parques de campismo, ou ainda para aqueles cujo local de recolha da autocaravana é a descoberto e não disponham de energia da rede, os painéis solares são altamente recomendados.

Mas, um painel solar de pouco ou nada serve a quem pratica um tipo de autocaravanismo predominantemente itinerante, isto é, se tiver o hábito de não permanecer mais que uma ou duas noites no mesmo local.

O que o autocaravanista itinerante necessita, em termos de energia eléctrica, é que, uma vez concluída a etapa diária, seja ela longa ou curta, tenha a bateria auxiliar plenamente carregada, para que possa usufruir de todas as mordomias a que tem direito (iluminação, exaustão, ventilação, televisão, home cinema, bombagem e não só).
 
Desgraçadamente, o alternador nunca carrega a bateria auxiliar a 100% e dependendo do tipo de bateria, poderá nem chegar aos 70% da sua capacidade nominal, dure a etapa o tempo que durar. Um painel solar de nada serve para quem tem o hábito de terminar as etapas ao fim do dia, ao pôr-do-sol. Se terminar a meio do dia, a bateria ainda estará muito longe da carga completa e não será um painel solar que completará a carga se o tempo estiver encoberto, ou se os dias forem curtos, ou se for verão e não resistir a uma boa sombra para estacionar a princesa.

Para que tenha uma melhor noção do que falamos, retenha que, se tiver 2 baterias de 80Ah cada e, numa noite, gastar 50% da capacidade, necessita percorrer no dia seguinte mais de 400Km, fora de auto-estrada, para atingir 90% da carga.

Sem recurso a painéis solares dependentes dos caprichos meteorológicos e da estação do ano, sem ter que se pôr a torrar ao sol no verão, sem ter que recorrer a geradores a gasolina dispendiosos, ruidosos e poluentes e sem ser forçado a ir para parques de campismo, existe uma pequena maravilha chamada ”booster”, que se adequa perfeitamente aos autocaravanistas praticantes do toca e foge.

O termo” booster” é utilizado por tudo e mais alguma coisa que potencie o que quer que seja. É banal encontrar-se um “booster” na secção de baterias das casas de acessórios de automóveis, cuja finalidade é, entre outras, a de ajudar uma bateria de arranque descarregada a pôr o motor a trabalhar. Há também o” booster” duma antena, o “booster” dum altifalante, etc., etc.

O nosso ”booster” é algo de completamente diferente.
O princípio de funcionamento assenta na mais refinada arte de enganar e vamos recorrer à analogia com a banda gástrica para melhor entendimento. A banda gástrica destina-se a enganar os sentidos de uma pessoa obesa, dando-lhe a sensação falsa do seu estômago estar cheio com a ingestão de pouca comida, levando-a assim a comer menos.

O que o nosso “booster” faz, é exactamente o contrário. Estando o estômago cheio, ele dá a indicação falsa de que só está meio, para que ponham mais comida na mesa. Em termos eléctricos, o “booster” informa o alternador de que a bateria de arranque ainda não está cheia (mentira) e por isso, deve continue a produzir energia em pleno. Como o alternador reduz a produção de energia quando a bateria de arranque está carregada e porque esta carrega numa fracção do tempo da bateria auxiliar, recorre-se a este ardil de dizer que ainda não está carregada, para que o alternador continue a produzir energia e com fartura, para que se processe a carga rápida da bateria (s) auxiliar (s).
 
Funcionalmente o “booster” é um conversor de carga DC/DC (1). É um carregador inteligente IU (3) ou IUOU (4), que recebe energia directamente do alternador e a entrega à bateria auxiliar com uma tensão >14V, via Electroblok (2) , se existir, proporcionando uma carga muito rápida mas com peso conta e medida, isto é, num regime de carga adequado aos diferentes tipos de baterias (Ácido, Gel ou Agm).
 
Se vier a decidir-se pela instalação de um “booster”, equipamento que não é nada barato, tenha em conta que terá que mandar substituir o cabo existente entre o alternador e a bateria auxiliar por um cabo mais grosso (16 ou 25 mm2), devido ao forte incremento da corrente de carga.

A maravilha é, dependendo do tipo de bateria, que baste circular durante uma hora ou pouco mais, para repor a energia consumida na noite anterior. Sem o “booster” são necessárias pelo menos 8 horas de viagem para repor esse consumo, além de que a carga nunca será completa e isso encurta a vida da bateria devido à sulfatação. Se alguma vez resolver ficar uns dias no mesmo sítio, basta dar uma pequena volta de vez em quando para recarregar as baterias.

 É rápido e barato. ACREDITE SE QUISER

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Links para alguns fabricantes:

 http://www.waeco.com/en/3410_1158.php
 http://www.sterling-power.com             
 www.buettner-elektronik.de           
 www.votronic.de

NOTAS TÉCNICAS:

(1) DC é uma abreviatura universalmente aceite do anglicismo Direct Current, que em bom português significa Corrente Contínua.

(2) ElectrobloK  é a designação alemã de Bloco Eléctrico e, aos mais completos, cabe fazer:

     - A distribuição da corrente contínua
     - A protecção dos diversos circuitos por meio de fusíveis e de disjuntores
      -A monitorização da voltagem (V) e da corrente (A) de todas as baterias e de todas as fontes de energia (alternador, painel solar e
        220V da rede.         
     - A regulação da carga da (s) bateria (s) auxiliar (s) de acordo com a curva IUoU (regime de carga em 3 fases), quando a         
        a autocaravana está ligada a 220V.
     - A gestão da energia, dos alarmes e dos diversos sensores.

(3) IU – Curva de carga com 1 fase de carga.

(4) IUOU – Curva de carga de acordo com norma DIN, com 3 fases:
    
Fase I - Fase de carga principal (bulK) em corrente constante e subida progressiva da voltagem até atingir 14,3V.
Fase U – Fase de absorção (absorption), com a duração de 1 a 8 horas conforme o tipo de bateria, sobre tensão constante (14,3V) e decréscimo progressivo da corrente.
       O – Ponto de comutação automática, temporizada, da fase de absorção para a fase de manutenção.
Fase U – Fase de manutenção (Float) com tensão constante (13,8V) e corrente constante (valor residual).

Nota: O alternador faz uma carga meramente linear (curva de carga W), adequada às baterias de arranque mas desadequada às baterias auxiliares.
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